quarta-feira, 16 de outubro de 2024

Ilusão Passageira

Por Belarmino Mariano.

Era uma vez... Quantos contos de fadas serão necessários para imaginarmos que todas as vezes já foram uma vez? Quais as manifestações e formas existenciais estariam representadas nestas ilusões?

O caos nos caí muito bem, pois acreditamos em um Deus que castra seu próprio pai e se alimenta dos próprios filhos, por puro medo em perder o controle das coisas. 

Que Cronos medroso é esse que resolve comer tudo e todos, como maneira de controlar o seu universo insignificante de monstros e deuses outros?

Que psicose alucinante e desastrosa. Que esfera caótica e ilusória nos faz mergulhar nessa van filosofia sem sentido, em que cronos, contos e crônicas nos afastam de Kairós?

Chega dessa ideia maluca de um pai devorador de nós, aquele que nos engole vivos, esse tecido ilusório, essa fome insaciável e trágica.

Não faz sentido estarmos presos a uma lógica perversa e inimiga de nós mesmos, como se fôssemos marionetes de pensamentos desastrosos.

Dia após dia não é o tempo. Todo dia é uma vida inteira, da madrugada escura ao amanhecer, da aurora ao anoitecer. Viva intensamente cada momento, pois não existe medida capaz de mensurar cada segundo de sua existência.

Não faça nada que vá lhe trazer arrependimento, então não se arrependerá de nada, mesmo que pareça sem sentido. Suas escolhas são as partes importantes dos seus dias.

A vida simples é mais importante do que a sofisticação da artificialidade que nos ilude. Prove essa castanha de caju assada em fogo de lenha e ao ar livre e saberá o que é simples e saboroso.

Estou falando de castanha de caju assada. Não é nenhum maná dos deuses, não é uma experiência carnívora ou canibal patrocinada por divindades que sentem fome.

Sinta a vida sendo alimentada pelos seus pensamentos, sentimentos e vontades. Pois somos razão, emoção e desejo que vai para além das limitações de um Cronos da perversidade. 

A morte do tempo é o começo da sua libertação, nem ouro e nem dinheiro podem comprar o que você é, em existência e em experiência. 

O tempo não vale nada se você for escravo desse sistema cronômetro que controla todos os teus passos e ações.
Experimente-se e Liberte-se!

Por Belarmino Mariano. Imagem das redes sociais.

terça-feira, 1 de outubro de 2024

Monalisa Fora do Museu

Por Belarmino Mariano.

Minha amiga Val Margarida postou em suas redes sociais essa sequência de fotos atribuídas a Monalisa e suas férias recentes.

Algumas selfies e uma garota despojada, curtindo um descanso merecido, estilo casual e curtindo a metrópole, as cordilheiras e as praias no verão.

Ela não gosta de fotografar pratos, nem ambientes fechados em quartos de hotéis. Sol e mar, bronze e áreas ao ar livre é o que ela procura.

Em sua viagem para a América Latina, esteve nos Andes e na Floresta Amazônica. Soube que ela adorou sorvetes silvestres e já provou açaí, cupuaçu e taperebá. 

Em sua passagem pelo Brasil, esteve na Paraíba, foi em Tambaba, Coqueirinho e Tabatinga. Fiquei sabendo que ela adorou tapioca, cuscuz com carne de sol, baião de dois e arrumadinho.

Ela adora se fotografar, mas não quer ser incomodada pelos fãs. Então não a pertube. Deixa a Mona livre, leve e solta.