domingo, 28 de janeiro de 2024

Universo Paralelo

Por Belarmino Mariano.
Em uma jornada profunda ao encontro da alma, mergulhei nas águas profundas do mar negro. Os sentimentos borbulhavam dentro de mim.
Me senti um animal marinho de eras geológicas distantes, adaptado às águas profundas.
Nunca senti tanto medo desse mergulho, pois nas profundezas a água era cada vez mais fria até que a luz desapareceu completamente.
Nesse momento, as profundezas do mar me arrebataram para um universo desconhecido. Uma velha embarcação despertou minhas entranhas do passado. 
No fundo do mar, naquela região da Terra, me vi pela primeira vez e ali, como em um portal circular, desapareci para sempre.
O mar Negro não é uma metáfora é um estado de mim mesmo, o outro lado da minha existência e sempre me encontro em suas margens, em seus portos, em suas praias e profundezas.
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Por Belarmino Mariano. Imagem das redes sociais.

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