China na área militar. Pela 1ª vez na história, o Brasil enviou dois generais, para residirem na China como adidos de defesa, rompendo com a tradição de presença militar de alto escalão apenas nos EUA.
Até então, apenas os Estados Unidos contavam com adidos brasileiros de alto escalão. A escolha da China reflete um novo eixo de prioridade geopolítica e uma aposta na multipolaridade. A medida faz parte do esforço do governo Lula em aproximar-se da China em várias frentes: defesa, comércio, tecnologia e coordenação internacional via BRICS. A China já é o maior parceiro comercial do Brasil, agora, o campo militar entra na equação. Adidos militares têm papel estratégico: representam o Brasil junto às forças locais, negociam cooperação, treinamentos e atuam como ponte de inteligência diplomática. Enviar generais indica intenção de aprofundamento real da relação bilateral (@GeopoliticaHoje).
A decisão também ocorre em meio a tensões comerciais com os EUA, que reagiram a esse novo alinhamento impondo tarifas sobre produtos agrícolas brasileiros. Washington vê com preocupação o avanço da China no hemisfério sul (@GeopoliticaHoje).
A movimentação brasileira sinaliza uma busca por maior autonomia estratégica, diversificação de alianças e protagonismo em fóruns como BRICS+ e G20. Com isso, Brasil e China inauguram uma nova etapa de cooperação na área de defesa. Mais do que uma nomeação administrativa, o envio de generais à China é um marco geopolítico. Representa o passo mais claro do Brasil em direção a uma diplomacia de equilíbrio entre potências, com reflexos diretos na política externa e militar (@Geopolítica Hoje).
*Por Ana Amélia Zago - imagem dascredes sociais - Fonte - https://www.facebook.com/share/p/1Ak3EsrsJ8/