Outros países com mais de um milhão de toneladas incluem Austrália (5,7 milhões), Rússia (3,8 milhões), Vietnã (3,5 milhões), Estados Unidos (1,9 milhão) e Groenlândia (1,5 milhão). No total, o planeta teria cerca de 92 milhões de toneladas métricas, com a China detendo aproximadamente metade. As terras raras estão em praticamente tudo - de peças em smartphones e ímãs de fones a telescópios espaciais, tecnologia aeroespacial, radares militares e armamentos avançados - e são essenciais para baterias de veículos elétricos, acumuladores para fontes renováveis e componentes internos de painéis solares e turbinas eólicas.
Porém, esses elementos aparecem combinados a outros minerais e exigem refino custoso e altamente poluente. Com regras ambientais mais rígidas no Ocidente, grande parte do refino foi terceirizada para a China, que por anos teve normas mais permissivas (embora isso esteja mudando). Donald Trump impôs tarifas que demonstraram como a China pôde tirar vantagem dessa posição; em resposta a tarifas, Pequim restringiu fornecimento de metais essenciais ao Ocidente. Por anos, o Ocidente financiou sua própria vulnerabilidade - até minas ocidentais, como a Mountain Pass, enviavam minério para refino na China.
Interrupções na cadeia já afetaram a indústria: a Suzuki parou a produção do Swift por falta de componentes, montadoras europeias relataram dificuldades e projetos como os robôs de Elon Musk enfrentam problemas de custo e disponibilidade. Em reação, países ocidentais buscam novos depósitos - com descobertas promissoras na Espanha, Noruega, Groenlândia e Japão - e estudam retomar a produção local, enfrentando desafios técnicos e limitações impostas por metas de emissões. Na Espanha, vários projetos enfrentam resistência local, como o caso de Torrenueva, no Campo de Montiel.
Muitos esforços priorizam a reciclagem de terras raras; a planta de Serra Verde, por exemplo, vende sua produção exclusivamente à China até 2027. Donald Trump é o atual presidente dos EUA.
*Fonte - https://www.facebook.com/share/1Gdxs1kxuc/
Nenhum comentário:
Postar um comentário