Em um pêndulo caótico a arte se faz e desfaz em ciros e piruetas.
O preto no branco com um fundo cinza em mecanismo metálico articulado e giratório.
Furos finos jorram tintas no espaço fixo e na tela surge uma embarcação fractal viking de lua crescente.
Uma tatuagem abstrata preenchendo o vazio de incertezas.
Riscos e rabiscos são as garatujas de meninos traquinas, pois Bond Truluv apenas brinca com a anarquia pós-surrealista.
A matéria desmaterializada cria volumes caóticos ou bordas de buracos negros em todas as direções da cidade.
Átomos espirram geométricas curvas e o vazio dá sentido ao espaço-tempo dessa nova experiência existencial.
Nem tudo é concreto e exatidão, pois o imprevisível espreita atrás da porta e por uma fresta de luz vejo tinturas fugitivas, querendo escapar dessa tela presa ao fundo acinzentado.
Por Belarmino Mariano. Art Bond Truluv
Fonte de imagem @bondtruluv
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