Nem tudo é sobre budismo, zem budismo e meditação transcendental. Às vezes é sobre stress urbano e motorista que não respeita faixas de pedestres.
Nem tudo é sobre paz de espírito e mantras de controle dos egos egoístas. Às vezes é estirar o dedão maior de todos no sentido literal de VTNC! Vai tomar suco de caju! F0d@-s&! Podem lavar as nossas almas, a calma, a alegria, a nos sentirmos bem.
Se fosse um budista baiano nessa situação, em uma tradução literalmente diria, PNTC! Lá ele, VSF meu irmãozinho!!! Se saía seu axilado!!! Esse dedão estirado diz muita coisa, fala muito e tem mais que mil palavras.
Essa imagem me torna um budista mas consciente e direto. No budismo, nem tudo é passividade, parcimônia ou atingir o Nirvana sem ser atingido pelo meio.
Esse budista nos ensinou uma coisa, se o iluminado dá bobeira, pode morrer atropelado por um caminhão carregado de ignorância. Se morrer perde uma das 108 existências em sua evolução espiritual rumo ao Nirvana.
A ação do budista em tela é material e polêmica, para além dos princípios budistas, mas merece ser destacado como uma atitude de despertar e se manter vivo para atingir a iluminação.
Não sei qual a escola desse jovem budista, mas pela vestimenta lembra os budistas tailandeses, imersos em um país extremamente globalizado, industrializado e urbanizado.
Logo, faz sentido imaginar que a tradição e/ou doutrina e filosofia do Buda, apontando literalmente para o "caminho do meio", para a "compaixão" e para escapar do sofrimento, doença, fome, intempéries e morte, entre outros males, passa por não morrer.
Fico imaginando que, para além de um budista atravessando as faixas de pedrestre, o motorista do caminhão pode ter dado uma buzinada daquelas, causando um susto grande no aprendiz de budismo.
A outra imaginação é sobre o jovem budista, se tratando de um turista ocidental, em suas primeiras viagens para a Tailândia e no pacote, estavam previstas dez aulas sobre o budismo.
Mas vamos imaginar que, nem todos os budistas estejam no mesmo nível de autoconhecimento e autocontrole, capazes de superar todos os obstáculos do meio, sem sofrer interferências em seu centro de gravidade espiritual.
Existe uma linha tênue de esforços para se atingir a iluminação e o próprio Siddhartha Gautama, depois de muito relaxamento, concentração e meditação, atingiu a iluminação.
Por Belarmino Mariano/Sérgio Ricardo.
Obrigado ao amigo Sérgio Ricardo, pelo compartilhamento dessa imagem significativa.
Melhorou muito o meu estado de espírito.
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